Postado por Dra. Paula Vieira
Popularmente conhecido como chip anticoncepcional, o implante contraceptivo, tem ganhado popularidade como uma forma eficaz e prática de controle de natalidade. Neste guia completo, a Dra. Paula Vieira esclarece todas as suas dúvidas sobre como funciona, sua eficácia, aplicação, efeitos colaterais e muito mais. Vamos lá?
O chip anticoncepcional, tecnicamente conhecido como implante contraceptivo subdérmico, é um pequeno dispositivo de plástico flexível que é inserido sob a pele da parte superior do braço de uma mulher. Com cerca de 4 centímetros de comprimento e apenas 2 milímetros de diâmetro, esse dispositivo libera de forma contínua uma quantidade baixa, mas efetiva, de um hormônio chamado progestógeno.
A função principal do chip anticoncepcional é prevenir a gravidez ao impedir a liberação de óvulos pelos ovários, um processo conhecido como ovulação. Além disso, ele altera o muco cervical para tornar mais difícil para os espermatozoides alcançarem um óvulo, e também pode alterar o revestimento do útero para evitar que um óvulo fertilizado se implante.
Este método é altamente valorizado por sua eficácia, duração de ação e conveniência, sendo uma escolha popular entre mulheres que buscam uma solução de longo prazo para o controle de natalidade sem a necessidade de lembrar diariamente de tomar pílulas. A eficácia e a praticidade fazem do chip uma opção atraente para muitas mulheres que desejam uma solução anticoncepcional que se adapte ao seu estilo de vida ativo ou que preferem não usar métodos baseados em estrogênio.
O chip anticoncepcional funciona por meio da liberação contínua de um hormônio chamado progestógeno diretamente na corrente sanguínea da mulher. Este hormônio é o principal agente que impede a gravidez de diversas maneiras:
O hormônio progestógeno impede a ovulação, ou seja, evita que os ovários liberem óvulos. Sem a liberação de óvulos, a fertilização se torna impossível, prevenindo eficazmente a gravidez.
O progestógeno aumenta a viscosidade do muco cervical (a secreção produzida pelo colo do útero), tornando-o mais espesso. Esse muco mais espesso forma uma barreira física que dificulta a passagem dos espermatozoides, impedindo que alcancem o útero e, consequentemente, os óvulos.
O hormônio também provoca mudanças no revestimento do útero (endométrio), tornando-o menos receptivo a um óvulo fertilizado. Isso significa que, mesmo que a fertilização ocorra, a implantação do óvulo fertilizado no útero é menos provável.
O chip anticoncepcional é extremamente eficaz, com uma taxa de sucesso superior a 99% na prevenção da gravidez. É uma das opções mais confiáveis, principalmente porque elimina o risco de erro humano, como esquecer de tomar uma pílula.
Como todos os métodos contraceptivos hormonais, o chip pode ter efeitos colaterais, que incluem irregularidade menstrual, dor de cabeça, acne, mudança de peso e estado de humor. A maioria dos efeitos colaterais tende a diminuir alguns meses após a inserção.
Sim, o chip é completamente reversível. Se desejar engravidar ou parar de usar o chip por qualquer outro motivo, ele pode ser removido a qualquer momento, e a fertilidade normalmente retorna rapidamente.
A inserção do implante subdérmico é um procedimento simples, rápido e realizado por um profissional de saúde treinado. Conheça o passo-a-passo para colocar o chip anticoncepcional:
Antes da inserção, a área do braço onde o implante será colocado, geralmente na parte interna do braço, acima do cotovelo, é limpa com um antisséptico para prevenir infecções. O local é anestesiado com uma pequena quantidade de anestésico local para minimizar qualquer desconforto durante o procedimento.
O chip é inserido diretamente sob a pele usando um aplicador especial que vem pré-carregado com o implante. Este aplicador é semelhante a uma seringa. O profissional de saúde posiciona o aplicador na área anestesiada e libera o implante pressionando o gatilho do dispositivo. O implante é então colocado de maneira precisa e controlada sob a pele.
Após a inserção, o profissional de saúde verifica a presença do implante palpando a área para garantir que esteja no lugar correto. A paciente também é incentivada a sentir o implante para se familiarizar com a sensação dele sob a pele, o que é importante para futuras verificações.
O local da inserção pode ser coberto com um pequeno curativo. Instruções de cuidados pós-procedimento são fornecidas, como manter a área seca e evitar atividades físicas pesadas por um curto período para garantir uma cicatrização adequada.
Geralmente, um acompanhamento é agendado após a inserção para garantir que o implante esteja funcionando conforme esperado e que não haja complicações.
O procedimento de inserção geralmente leva menos de 15 minutos e é feito em um consultório ginecológico ou clínica especializada em reprodução. A capacidade de retorno às atividades normais é quase imediata, com a maioria das mulheres experimentando pouco ou nenhum efeito colateral no local da inserção.
Sim, você geralmente pode sentir o implante palpando a área onde foi inserido, mas ele não é visível externamente.
O chip anticoncepcional é conhecido por sua longa duração, que é uma das suas principais vantagens.
A maioria dos implantes anticoncepcionais, como o Nexplanon, é aprovada para uso por até três anos. Durante este período, o dispositivo libera consistentemente uma quantidade baixa, mas eficaz, de hormônio progestina no corpo da mulher, prevenindo a ovulação.
Após o período de eficácia, o implante deve ser substituído por um novo se a contracepção continuar a ser desejada. A substituição é rápida e segue o mesmo procedimento simples da inserção inicial.
Não, o chip não oferece proteção contra DSTs. O uso de preservativos é recomendado para proteção contra DSTs.
Sim, ele não é recomendado para mulheres com certas condições de saúde, como histórico de coágulos sanguíneos, problemas hepáticos graves ou câncer de mama. Uma avaliação médica completa é necessária antes da inserção.
O preço do chip anticoncepcional, também conhecido como implante contraceptivo, gira em torno de R$ 900,00 a R$ 1.200,00 por unidade. Este valor cobre o custo do dispositivo em si, mas é importante considerar também os honorários médicos para a inserção do implante, que variam de acordo com a clínica e o profissional escolhido.
Quanto à cobertura por plano de saúde, é essencial saber que a inserção do chip anticoncepcional não está entre os procedimentos obrigatoriamente cobertos pelas operadoras de saúde, segundo as normativas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). No entanto, todos os planos de saúde são obrigados a oferecer assistência ao planejamento familiar, o que inclui métodos para prevenção de gravidez. A cobertura do DIU (Dispositivo Intrauterino), por exemplo, é obrigatória, mas para o chip, a decisão de cobrir o custo varia de acordo com a política de cada operadora.
Para as pacientes que optam por profissionais credenciados ao seu plano de saúde, os honorários médicos para a inserção do chip podem ser cobertos ou sujeitos a reembolso, dependendo das condições do contrato com a operadora de saúde. É recomendável consultar o plano de saúde para entender as especificidades da cobertura disponível e verificar se o médico escolhido oferece essa possibilidade.
Na clínica da Dra. Paula Vieira, localizada em São Paulo, o procedimento de inserção do chip anticoncepcional é realizado com expertise e cuidado, assegurando conforto e segurança às pacientes.
A Dra. Paula possui ampla experiência na inserção de implantes contraceptivos e garante um acompanhamento detalhado para garantir a eficácia e o conforto do tratamento. Se você está considerando essa forma de contracepção, a clínica da Dra. Paula Vieira oferece uma excelente opção, combinando acessibilidade com cuidado profissional especializado. Agende sua consulta!
IMPORTANTE: Somente médicos devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. Agende uma consulta para maiores informações.
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