Reprodução Humana

Perdas Gestacionais de Repetição

Médica Especialista em Perdas Gestacionais de Repetição

Conheça as causas da perda gestacional e tipos de tratamento

As perdas gestacionais de repetição representam um estado psicológico de perda, tristeza e desgaste emocional importante ao casal. Todos estes aspectos, demonstram a grande relevância desse tema dentro da especialidade de Reprodução Humana.

A perda gestacional acomete cerca de 20% dos casais e as perdas gestacionais de repetição afetam de 1 a 3% dos casais. A definição de perda gestacional de repetição se dá pela ocorrência de 3 ou mais perdas gestacionais consecutivas, abaixo de 20 semanas em gestações clinicamente reconhecidas.

Tendo em vista se tratar de um processo doloroso, a Dra. Paula Vieira entende que muitas vezes os exames de investigação das perdas gestacionais podem ser adiantados ainda na primeira ou segunda perda, a depender da história clínica do casal e indicações de tratamento de reprodução.

Mas o que faz um casal perder um bebê no início da gravidez? As razões são as mais diversas. Uma perda gestacional de repetição pode estar associado às trombofilias e também a diversos fatores genéticos, anatômicos, imunológicos e endocrinológicos.

•    Trombofilias: estão associadas a uma maior predisposição de trombose venosa e arterial, o que pode prejudicar a implantação do embrião. Elas podem ser hereditárias ou adquiridas.  As trombofilias hereditárias consistem no fator V de Leyden, na mutação da Protrombina, polimorfismos que cursam com hiperhomocisteinemias, além de deficiências da proteína C, proteína S e da antitrombina III. Já as trombofilias adquiridas são decorrentes da Síndrome do Anticorpo Antifosfolípede.
•    Fatores genéticos: as alterações cromossômicas são a causa mais comum de abortamentos, principalmente quando ocorrem precocemente.
•    Fatores anatômicos: algumas malformações uterinas podem distorcer a cavidade uterina e resultar em uma implantação embrionária deficiente como o útero septado e bicorno. Presença de miomas, pólipos e sinéquias também devem ser avaliadas, assim como alterações no colo uterino, a exemplo da incompetência istmo cervical.
•    Fatores imunológicos: além das trombofilias adquiridas já citadas, outras doenças imunológicas também estão associadas a um risco aumentado de perda gestacional como o lúpus eritematoso sistêmico.
•    Fatores endocrinológicos: insuficiência lútea, hipotireoidismo, aumento de prolactina, entre outros, podem estar associados a maiores taxas de perda gestacional. Os benefícios do tratamento da insuficiência lútea, contudo, ainda são questionáveis.

Fatores como tabagismo, infecções, consumo de álcool e cafeína podem ter uma associação com perdas gestacionais, embora menos consistentes. Alguns outros fatores imunológicos também ainda se encontram em estudos científicos.

O tratamento e a prevenção das perdas gestacionais de repetição vão depender diretamente das causas diagnósticas encontradas. A prevenção pode ser realizada através do uso de anticoagulantes, anti-agregantes plaquetários e análises genéticas embrionárias.

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